quinta-feira, 28 de maio de 2015

Um livro sobre o Dr. Dias de Azevedo


Foi publicado um pequeno livro sobre o Dr. Dias de Azevedo com o título de Beata Alexandrina e o seu Médico Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo. 

Temos grande consideração por este médico, mas não apreciámos o livro, que tem no texto várias deficiências muito evidentes. Além disso, ignora essa obra maior que foi a criação, direcção e redacção do Boletim de Graças, resume a duas ou três linhas as polémicas do Jornal de Notícias e do Jornal do Médico, não dá suficiente destaque à actuação junto de D. Bento Martins Júnior, ao testemunho no Processo Informativo Diocesano, etc., e não tem qualquer palavra para o médico anterior, Dr. Abílio Garcia de Carvalho, também ele sábio e dedicado.
Para a nossa curiosidade, o que de mais positivo nele encontrámos foi a publicação do relatório do Dr. Henrique Gomes de Araújo sobre a Beata Alexandrina, que não conhecíamos na íntegra.

O Traquina de Deus, Padre Humberto Maria Pasquale

As Edições Salesianas publicaram a autobiografia do segundo director espiritual da Beata Alexandrina com o título de O Traquina de Deus, Padre Humberto Maria Pasquale. Já conhecíamos o livro no original italiano (Il Monello di Dio, Don Umberto Maria Pasquale) e por isso sabemos que é óptimo. A sua leitura é tanto mais recomendável quanto ultimamente parece que o lugar dos Salesianos tem sido erradamente relegado para plano secundário.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Centro Internacional Salesiano de Espiritualidade

Embora com bastante atraso, convidamos os leitores a lerem esta programação duma peregrinação dirigida a Balasar. A criação do Centro Internacional Salesiano de Espiritualidade é uma excelente notícia. Estivemos lá hoje e ficámos muito bem impressionado com o que está feito e com o que está programado.

domingo, 24 de maio de 2015

Notícias breves

Anteontem foi um dia negro para o catolicismo irlandês. A Josie McEvoy, tão devota da Beata Alexandrina, tinha pedido orações a favor do não no referendo.

Soubemos que um filho médico do Dr. Dias de Azevedo publicou um livro sobre a nossa Beata.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Quando quiseram remeter a Beata Alexandrina ao silêncio (5)

Maria Machado

No Cristo Gesù in Alexandrina (págs. 798-199) o Pe. Humberto recolheu estas palavras de Joaquim Machado, pai da Maria Machado, a Laurentino Malta:

A Alexandrina é uma alma de Deus. Aqueles demónios de mulheres que a rodeiam fizeram-na sofrer muito. Ela, pobrezinha, recebe todos: entende muito bem as coisas do céu mas não as da terra… E agora recebe aqueles diabos. Quando se lhe apresenta a minha filha, devia pegar na vassoura e pô-la fora. Faria muito bem.

Sobre Joaquim Machado, veja-se também aqui.
Nós possuímos cópia duma carta dirigida pela Maria Machado ao Pe. Heitor Calovi em que se defende das acusações que vêm contra ela em Sob o Céu de Balasar. Forneceu-no-la o filho dela, o António Machado. Nas quatro páginas do escrito nega tudo, mas as palavras do pai retiram-lhe credibilidade.
Maria Machado era filha de família abastada e foi mãe solteira depois de uma experiência de vida monástica que a levou inclusive a Espanha. Estudou para professora do ensino primário, mas nunca exerceu. No fim da vida padeceu graves perturbações mentais. Cremos que era pessoa orgulhosa. Certamente depois do pai vender a casa de Gresufes, viveu algum tempo numa casa a sul do adro paroquial.
Em 1944, o filho teria uns sete/oito anos.